As
pessoas assentem: "é simples assim", no entanto, nunca achei
coisa tão complexa como é o "simples". O "simples"
é de tal simplicidade , isto é, cheio de conformidades, obviedades e mesmices,
que muitas vezes deixamos de dar a devida atenção a esse e,
rapidamente, nos vemos vasculhando os lugares mais
improváveis, enquanto que buscar o que é simples torna-se uma
jornada complexa e, à vista disso, nem tão óbvia assim.
Não se enganem, é aí que reside o paradoxo metódico, o homem passa a ser inverossímil por aparentar ser ele previsto com exagero: muitas vezes o objeto, a meta, a clara finalidade, pode ser simples, mas isso não quer dizer que o meio para alcançá-la esteja à mesma disposição. O absurdo é que parece faltar o caráter intencional justo no ponto em que deveria estar, na meta, mas a meta, o simples da meta, é por si ininteligível e imprevisível. Como demonstrado acima, nos esquecemos com facilidade do que a princípio é óbvio para nós... porque é exatamente óbvio! Sendo assim, nos obrigamos a sustentar esse paradoxo da "busca da clareza", alea jacta est, "a sorte está lançada", quem deseja os fins também deseja seus meios.
Não se enganem, é aí que reside o paradoxo metódico, o homem passa a ser inverossímil por aparentar ser ele previsto com exagero: muitas vezes o objeto, a meta, a clara finalidade, pode ser simples, mas isso não quer dizer que o meio para alcançá-la esteja à mesma disposição. O absurdo é que parece faltar o caráter intencional justo no ponto em que deveria estar, na meta, mas a meta, o simples da meta, é por si ininteligível e imprevisível. Como demonstrado acima, nos esquecemos com facilidade do que a princípio é óbvio para nós... porque é exatamente óbvio! Sendo assim, nos obrigamos a sustentar esse paradoxo da "busca da clareza", alea jacta est, "a sorte está lançada", quem deseja os fins também deseja seus meios.
Da mesma maneira, o simples é demasiado o caso daquilo que tratamos
como "verdade". A verdade é tão simples e óbvia aos
nossos olhos que estamos frequentemente deixando-a escapar. Embora, se
por um lado há a fuga da verdade prestes a gerar o esquecimento no
espírito, pelo outro, há a razão de se filosofar(talvez agora
intencionada, como meio), que reencontra com parcimônia e clareza "o evidente" na perplexidade do que foi perdido mas que se achou. Ainda que isso signifique a repetição de um sórdido ciclo.